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Indicadores de Desempenho na Gestão por Processos

Indicadores de Desempenho na Gestão por Processos
uan®
há 4 minutos

Indicadores de Desempenho na Gestão por Processos

Indicadores de Desempenho na Gestão por Processos: Como Definir e Acompanhar

”O que não é medido, não é gerenciado.”

Essa frase clássica de Peter Drucker nunca fez tanto sentido.

Num cenário onde tempo é o novo recurso escasso, empresas que desejam crescer com eficiência precisam mais do que processos bem definidos. Precisam de indicadores de desempenho claros, úteis e conectados à estratégia e aos objetivos de negócio.

E mais: precisam de um jeito inteligente de acompanhar tudo isso sem planilhas, sem retrabalho e sem achismos.

Neste artigo, você vai descobrir:

  • O que são KPIs e como usá-los com propósito;
  • Como evitar os erros clássicos na definição de indicadores;
  • Como uma plataforma de gestão digital inteligente simplifica tudo;
  • E por que medir bem é o primeiro passo para crescer sem caos.

O que são indicadores de desempenho na gestão por processos?

Indicadores de Desempenho, ou KPIs (Key Performance Indicators), são métricas quantitativas que mostram se seus processos estão entregando o que deveriam. Eles ajudam a enxergar gargalos, medir produtividade, avaliar custos e garantir que cada área esteja alinhada com os objetivos estratégicos da empresa.

Exemplos:

  • Tempo médio de resposta no atendimento;
  • Taxa de retrabalho no financeiro;
  • SLA de aprovação no jurídico.

Contudo, não confunda indicadores operacionais dos estratégicos. Há diferenças entre eles:

Mas atenção:

  • Indicadores operacionais focam no dia a dia (ex: tempo de execução).
    Voltados para a rotina da operação, medem a eficiência das atividades cotidianas. Um exemplo é o tempo médio de processamento de um pedido, que, quando é superior ao planejado, pode indicar problemas em etapas específicas do processo.

  • Indicadores estratégicos olham para o futuro (ex: LTV, NPS).
    Alinhados aos objetivos de longo prazo da empresa, como expansão de mercado, aumento de receita ou melhoria da experiência do cliente. Um exemplo seria o custo por aquisição de cliente (CAC).

Por que medir KPIs é essencial para melhorar processos?

Sem dados mensuráveis, a gestão de processos é baseada em suposições, com maior risco de decisões equivocadas. Sem números, tudo vira opinião.

Imagine um atendimento ao cliente sem indicadores. Nesse cenário, é impossível saber se o tempo de resposta está adequado, e se as solicitações estão sendo resolvidas no prazo ou se há falhas recorrentes.

Um KPI, como o tempo de resposta médio, permite identificar exatamente onde estão os gargalos e agir rapidamente para corrigi-los.

Veja mais sobre os principais benefícios de medir KPIs:

  1. Identificação de gargalos: KPIs permitem visualizar onde estão os atrasos e ineficiências em um processo. Se o tempo de ciclo de uma atividade é superior ao planejado, isso indica a necessidade de revisão, por exemplo.

  2. Base para melhoria contínua: Com dados concretos, a empresa consegue ajustar processos para otimizar o desempenho continuamente.

  3. Tomada de decisão baseada em dados: os gestores param de agir com base em intuições e passam a tomar decisões fundamentadas em números reais.

  4. Apoio à cultura data-driven: empresas que medem seu desempenho com precisão desenvolvem uma cultura orientada por dados, o que impulsiona a competitividade.

Resumindo, com indicadores bem definidos você:

  • Enxerga onde o tempo está sendo perdido.
  • Corrige antes que o problema estoure.
  • Otimiza com base em dados, não em achismos.
  • Evolui com constância e clareza.

Principais tipos de indicadores de desempenho e como usá-los na gestão por processos

1. Indicadores de tempo

Esses indicadores avaliam a agilidade dos processos, por isso são essenciais para empresas que prezam por prazos rigorosos.

  • Tempo de Ciclo: mede o tempo total necessário para completar um processo, do início ao fim.
  • Tempo Médio de Execução: representa a média de tempo que cada etapa leva para ser concluída.
  • SLA (Service Level Agreement): acordo de nível de serviço que define prazos máximos para a execução de uma atividade.

2. Indicadores de qualidade

Garantem que os processos estão sendo executados conforme os padrões estabelecidos.

  • Taxa de Retrabalho: mede o percentual de processos que precisam ser refeitos devido a erros ou falhas.
  • Índice de Conformidade: avalia se os processos estão seguindo os padrões estabelecidos (normas, regulamentações, políticas internas).
  • Número de Erros: quantifica falhas em etapas específicas.

3. Indicadores de produtividade

São métricas voltadas para medir a eficiência das operações em termos de volume produzido.

  • Volume Processado por Colaborador: quantidade de tarefas concluídas por cada membro da equipe.
  • Tarefas Concluídas vs. Pendentes: permite identificar problemas e sobrecargas.

4. Indicadores de custo

Analisam os custos envolvidos na execução de processos.

  • Custo por Processo: valor médio gasto para completar um ciclo de processo.
  • Horas Gastas por Tarefa: tempo médio investido em cada etapa.
  • Economia Gerada pela Automação: redução de custos operacionais ao automatizar processos.

Como definir KPIs eficazes para cada processo da sua empresa

A definição de KPIs eficazes exige um mapeamento claro dos processos e a compreensão dos objetivos estratégicos. Ou seja, você precisa conhecer bem a sua empresa, os processos e o que pretende alcançar.

Como fazer isso? Separamos alguns passos que são úteis:

Mapeamento dos objetivos
Entenda o que cada processo deve entregar para contribuir com a meta da empresa.

Identificação dos pontos críticos
Descubra os gargalos que afetam a performance.

Escolha de métricas relevantes
Indicadores devem ser mensuráveis e alinhados aos objetivos.

Definição de metas e benchmarks
Estabeleça o que irá atingir e padrões de comparação para avaliar o progresso.

Seleção estratégica de KPIs
Evite sobrecarregar a análise com muitos indicadores; escolha os essenciais.

Como acompanhar indicadores de desempenho com eficiência e tomar decisões baseadas em dados

A definição de KPIs é apenas o primeiro passo para uma gestão por processos eficiente. Se você não acompanha, ajusta e compartilha, os números viram enfeite.

Para que os indicadores realmente gerem melhorias, é necessário um acompanhamento estruturado, frequente e, principalmente, baseado em dados reais e atualizados. Isso permite identificar desvios rapidamente, ajustar rotas e maximizar resultados.

Frequência de análise

A escolha da periodicidade de análise dos indicadores deve estar alinhada à criticidade do processo e ao impacto das falhas. Pode ser tanto diária quanto anual, tudo depende de cada caso.

Para indicadores operacionais, é recomendado o acompanhamento diário ou semanal. Já os indicadores estratégicos podem ser revisados de forma mensal ou trimestral, pois estão relacionados a metas de longo prazo.

Paineis de visualização (dashboards) e relatórios automatizados

A visualização clara dos KPIs é fundamental para a tomada de decisão. Ferramentas como dashboards interativos e relatórios automatizados facilitam a análise, permitindo a identificação rápida quando algum processo está fora do padrão, visualizar tendências e fazer comparações ao longo do tempo.

Reuniões de revisão com responsáveis pelos processos

A análise dos indicadores não deve se limitar aos gestores. Reunir as equipes responsáveis pelos processos para revisar os dados traz clareza sobre os pontos críticos e estimula a colaboração para melhorias.

Você pode promover reuniões para identificar falhas, discutir soluções e alinhar estratégias para corrigir desvios. O ideal é que a periodicidade seja semanal para indicadores operacionais e mensal para estratégicos.

Registro histórico para comparação e ajustes

Manter um histórico dos indicadores permite comparar o desempenho ao longo do tempo e identificar padrões de melhoria ou declínio. Além disso, o armazenamento seguro dessas informações facilita auditorias e garante a transparência dos dados.

Como alinhar indicadores de desempenho aos objetivos estratégicos da empresa

Um dos erros mais comuns na gestão por processos é criar KPIs que não têm ligação clara com os objetivos estratégicos da empresa. Isso gera métricas que medem processos isolados, mas não auxiliam no crescimento.

Para que os indicadores realmente agreguem valor, eles devem responder a questões estratégicas. Um KPI só é bom se move a empresa para frente.

Use essas perguntas como filtro:

  • Este KPI ajuda a entregar valor ao cliente?
  • Ele contribui para metas de crescimento, redução de custos ou aumento da satisfação?
  • O indicador apoia a tomada de decisões, ou apenas gera dados?

Dica de ouro: use o método SMART para validar indicadores. Veja o que ele significa:

  • S (Específico): O indicador deve ser claro e objetivo.
  • M (Mensurável): Deve ser possível quantificá-lo.
  • A (Alcançável): Precisa ser realista dentro do contexto da empresa.
  • R (Relevante): Tem que estar alinhado aos objetivos estratégicos.
  • T (Temporal): Precisa ter um prazo definido para ser medido.

Se um KPI como aumentar a taxa de resolução de tickets de suporte em 15% nos próximos seis meses é SMART, pois é específico, mensurável, alcançável, relevante e temporal. Esse é apenas um dentre muitos exemplos de como utilizá-lo.

Erros comuns ao definir KPIs e como evitá-los na gestão de processos

Apesar de serem ferramentas poderosas, os indicadores de desempenho só trazem benefícios quando bem definidos. Alguns dos erros mais comuns incluem:

  • Medir apenas o que é fácil, não o que é importante, ao usar métricas fáceis de coletar, mas que não têm impacto significativo no processo.
  • Falta de padronização nos dados, o que torna a análise inconsistente e pouco confiável.
  • Ausência de metas claras que não permitem identificar se o desempenho está adequado ou precisa de ajustes.
  • Ignorar o contexto estratégico, com indicadores desconectados dos objetivos da empresa.
  • Acompanhamento inconsistente, sem rotina de análise ou revisão dos indicadores.

Como uma plataforma de gestão digital inteligente facilita o acompanhamento de KPIs

A implementação de uma plataforma digital inteligente, como o iGED™, transforma completamente o acompanhamento de indicadores de desempenho. Com recursos de automação, integração e visualização em tempo real, é possível:

  • Coletar dados automaticamente, direto da execução dos processos.
  • Visualiza relatórios em tempo real, com clareza e foco.
  • Controla prazos, versões e aprovações sem retrabalho.
  • Integrar KPIs com BI, CRM, ERP e mais, tudo no mesmo fluxo.
  • Automatizar processos repetitivos, ganhando tempo e eficiência.

Resultado: mais controle, mais velocidade, mais decisão inteligente.

Isso acontece porque iGED™ é uma plataforma que oferece soluções digitais flexíveis e sob medida, com ferramentas que possibilitam automatizar processos e visualizar tudo mais facilmente, garantindo mais controle e liberdade. Quando bem integrada à rotina da empresa, os indicadores são facilmente monitorados.

Checklist: seus processos estão bem monitorados com KPIs confiáveis?

Um checklist simples e rápido ajuda a identificar se os seus indicadores de desempenhos estão sendo bem monitorados. Confira:

  • Cada processo tem ao menos um KPI estratégico?
  • Os dados são confiáveis e coletados automaticamente?
  • As metas estão claras e bem comunicadas à equipe?
  • Os responsáveis acompanham os números com frequência?
  • Os indicadores ajudam você a decidir melhor e mais rápido?

Se respondeu “não” para 2 ou mais… tá na hora de evoluir.

Como evoluir de indicadores operacionais para indicadores preditivos

Comece com o básico. Mas não fique nele. Empresas maduras evoluem de indicadores de controle para indicadores que antecipam problemas.

Medir o básico é mensurar volume de produção, tempo de execução e erros operacionais. Isso não é totalmente errado, pois esses são os chamados indicadores operacionais, que fornecem uma visão do que já aconteceu.

No entanto, em um nível mais avançado de gestão, a sua empresa deve evoluir para indicadores preditivos. Eles são métricas capazes de identificar padrões e tendências que apontam para possíveis resultados futuros.

Com esses indicadores, você vai além do monitoramento de processos passados e foca em previsões baseadas em dados históricos e em variáveis de influência.

Confira alguns exemplos:

  • Risco de descumprir prazos baseado em histórico.
  • Probabilidade de retrabalho em processos específicos.
  • Previsão de gargalos em períodos críticos.

A evolução para indicadores preditivos exige três etapas principais:

  1. Coleta de dados qualificados: é essencial ter dados históricos bem organizados e padronizados para identificar padrões.

  2. Análise de tendências: ferramentas de análise de dados, como BI (Business Intelligence) e Machine Learning, ajudam a identificar relações entre variáveis.

  3. Modelos de previsão: desenvolver modelos estatísticos para simular cenários futuros e antecipar problemas.

Com uma plataforma digital como o iGED™, você automatiza essa coleta e ainda conecta os dados a plataformas de BI, para ver o que está por vir, não só o que já passou.

Controle total com KPIs e gestão digital inteligente

Não é sobre medir por medir. É sobre medir para crescer. Com os indicadores certos, acompanhados com inteligência, a sua empresa deixa o achismo de lado e passa a:

  • Decidir com base em dados reais.
  • Ajustar com agilidade.
    Crescer com controle.
  • E reconquistar o tempo perdido com retrabalho.

A definição e o acompanhamento de KPIs são essenciais para transformar processos em resultados. Os indicadores precisam se alinhar aos objetivos da empresa e que sejam monitorados de forma contínua e estruturada.

Com o parceiro certo, a sua empresa pode não apenas medir, mas gerenciar ativamente cada processo, corrigindo falhas antes que se tornem problemas maiores, aumentando a produtividade e reduzindo custos.

A uan® não automatiza tarefas. Ela entrega tempo, controle e liberdade.

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FAQ – Indicadores de Desempenho na Gestão por Processos

  1. **O que são indicadores de desempenho?
    **Métricas que mostram se um processo está cumprindo seu papel com eficiência.

  2. **Qual a diferença entre KPI e métrica?
    **Todo KPI é uma métrica, mas nem toda métrica é estratégica.

  3. **Quantos KPIs devo ter por processo?
    **De 1 a 3, no máximo. Foco no que move o ponteiro.

  4. **Com que frequência devo analisar os indicadores?
    **Operacionais: semanal ou diário. Estratégicos: mensal ou trimestral.

  5. **Plataformas digitais ajudam?
    **Sim. Automatizam coleta, análise e integração com BI.

  6. **O que são indicadores de tempo?
    **São os que medem duração e agilidade do processo (tempo de ciclo, SLA, etc.)

  7. **Como saber se um KPI é bom?
    **Ele precisa ser SMART: específico, mensurável, alcançável, relevante e temporal.

  8. **Erros mais comuns?
    **Medir demais, medir errado ou não acompanhar os dados.

  9. **Indicadores preditivos valem a pena?
    **Sim, eles antecipam riscos e evitam crises.

  10. **Qual o primeiro passo para começar?
    **Mapeie seus processos e defina 1 KPI relevante por vez.

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